Empresas de ônibus não têm dinheiro para pagar 13º e ameaçam demitir 2 mil funcionários

Caos no transporte

 

Empresas de ônibus não têm dinheiro para pagar 13º e ameaçam demitir 2 mil funcionários 

 
, Atualizado   - RIC Mais, Curitiba
 
Divulgação
 
Empresas ameaçam demitir aproximadamente 2 mil funcionários do transporte público
Empresas ameaçam demitir aproximadamente 2 mil funcionários do transporte público

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) informou que recebeu, nesta quinta-feira (26), um ofício encaminhado pelas empresas que administraram o transporte público da capital, afirmando que as companhias não têm dinheiro para garantir o pagamento integral do 13º salário dos trabalhadores.

Ainda segundo o sindicato da categoria, as empresas ameaçam demitir aproximadamente 2 mil funcionários em razão das dificuldades financeiras pelas quais passam as companhias.

Atualmente Curitiba conta com uma frota operante de 1.368 ônibus, operada por aproximadamente 16 mil funcionários. O sistema transporta diariamente quase 1,8 milhão de passageiros.

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Procurada pela reportagem, o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) confirmou o conteúdo do ofício e afirmou que está em conversa com o sindicato dos trabalhadores do transporte público para discutir soluções para o problema.

Durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (26), o Sindimoc informou que os trabalhadores planejam uma greve para a próxima terça-feira, dia 1º de dezembro. Segundo o presidente do sindicato, Anderson Teixeira, a categoria vai tomar as medidas jurídicas necessárias para tentar resolver o problema sem que seja necessária a paralisação. “Não dá pra deixar os trabalhadores prejudicados”, disse Teixeira.

Em nota enviada à imprensa, a Urbs informou que todos os repasses às empresas operadoras estão rigorosamente em dia e que os consórcios estão sendo notificados para confirmar, no prazo de 24 horas, as informações do Setransp. “Caso concretizadas, implicarão em descontinuidade de um serviço público essencial”, diz o texto.

VIA RIC MAIS