Homenagem do Sindimoc ao Dia das Mães

Por que Deus permite

Que as mães vão-se embora?

Mãe não tem limite

É tempo sem hora

Luz que não apaga

Quando sopra o vento

E chuva desaba

Veludo escondido

Na pele enrugada

Água pura, ar puro

Puro pensamento

Morrer acontece

Com o que é breve e passa

Sem deixar vestígio

Mãe, na sua graça

É eternidade

Por que Deus se lembra

- Mistério profundo -

De tirá-la um dia?

Fosse eu rei do mundo

Baixava uma lei:

Mãe não morre nunca

Mãe ficará sempre

Junto de seu filho

E ele, velho embora

Será pequenino

Feito grão de milho

  • Carlos Drummond de Andrade



Uma homenagem do presidente Anderson Teixeira à todas as mães da Família Sindimoc.

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