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Sistema de bilhetagem é discutido na CPI do Transporte Coletivo

A CPI do Transporte Coletivo ouviu ontem Alberto Abujamra, o proprietário da Dataprom, empresa que gerencia o sistema de bilhetagem eletrônica em Curitiba. A reunião, que começou às 18h, só terminou no fim da noite. O empresário respondeu ao questionamento dos vereadores sobre o contrato e a operação do sistema na cidade. Em resposta ao presidente da CPI, vereador Jorge Bernardi, Abujamra afirmou que o sistema foi adaptado para o transporte de Curitiba.

Alberto Abujamra disse que o valor foi reajuste, de R$ 200 mil para R$ 506 mil, devido a complexidade do sistema, e porque a empresa operou cinco anos sem reajustar.  Na última semana, o prefeito Gustavo Fruet afirmou que vai entrar na Justiça contra a Dataprom, para tentar obter o código-fonte que permite a operação do sistema nas catracas de Curitiba. Abujamra afirmou que a entrega do código-fonte, que apenas a empresa possui, não está previstas no contrato, entretanto, está em negociação com o município.

O diretor técnico da Dataprom, Carlos Brandt, criticou a empresa Enterhelp, que afirmou, na última, que seria possível fazer o mesmo serviço prestado atualmente pela Dataprom, pela metade do preço. Os representantes da Dataprom chegaram a afirmar que a empresa sabotava o sistema no período em que prestou o serviço.

Por isso, os vereadores aprovaram ontem uma acareação entre a Enterhelp e Dataprom, para confrontar os depoimentos. Hoje (19), a CPI ouve ex-presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Marcos Valente Isfer. O convocado deverá prestar esclarecimentos sobre os indícios de fraude no edital da licitação do transporte coletivo, levantados pela CPI desde o início das investigações.

Fonte da notícia: Band News Curitiba