Sindimoc realiza em sua sede mais uma palestra destinada às mulheres

Com a participação das mulheres do transporte coletivo, aconteceu na sexta-feira (18/10), em duas etapas: a primeira com início às 09 h e a outras às 15 h, palestras, que fazem parte da Campanha Outubro Rosa. O tema abordado foi a “Importância da Mulher nas Lutas Sindicais”, tendo como palestrante Silvana Rausis Fcachenco, pertencente à Força Sindical do Paraná e representante da Associação das Entidades de Mulheres do Paraná (Assempa), cuja entidade tem por objetivo: Promoção da cidadania, qualidade de vida, igualdade e democracia para as mulheres dos meios urbanos e rural, por meio de projetos de políticas públicas e ações educativas em toda a sociedade civil organizada.

Nas duas palestras realizadas na sexta-feira, os presentes tiveram a oportunidade de tomar conhecimento da participação das mulheres na atividade sindical. Silvana destacou a sua experiência no segmento e as dificuldades pelas quais passou para valorizar a presença feminina nas lutas pelos seus direitos. “Ressalto a importância da união e a participação ativa das mulheres nos eventos sindicais”, disse a palestrante.

Na parte da tarde, a sala de reuniões do Sindimoc lotou, com a presença de mulheres e homens, os quais atentamente acompanharam a palestra. Além do presidente do sindicato, Anderson Teixeira, participou: a prefeita de Curitiba, em exercício, Mirian Gonçalves, e Marisa Stedile, e da Secretaria do Trabalho e Emprego da prefeitura de Curitiba. Durante sua fala, a prefeita, destacou a pequena participação das mulheres na vida sindical. “As mulheres precisam participar mais ativamente das políticas, somos em pequeno número, não temos uma grande representativa, mesmo tendo as mulheres em cargos importantes nos governos, existe uma real exclusão da presença feminina nas políticas e na área sindical não é diferente”, afirmou Mirian.

 

A prefeita ainda destacou o fato das mulheres, apesar do avanço no mercado de trabalho, continuarem a margem dos homens no que diz respeito às remunerações salariais. “Elas lamentavelmente ganham menos em suas atividades profissionais, mesmo em cargos de chefia, sem levar em consideração que essas mulheres têm dupla atividade, que é o trabalho e a outra, a de ser mãe de família com todas as suas responsabilidades caseiras”, finalizou.