Protesto promovido pelo Sindimoc em estação-tubo chama atenção da grande mídia da capital

O Sindimoc realizou nesta quarta-feira (15/01), mais um manifesto em estação-tubo na capital paranaense, com o intuito de sensibilizar a população e as autoridades responsáveis pela segurança pública em relação ao grande número de assaltos ocorridos nesses tubos. Onde o sindicato, após levantamento do DAT (Departamento de Apoio ao Trabalhador, dos locais com mais incidência de assaltos, realiza manifesto silencioso, com a colocação de faixas alertando que naquela estação-tubo especifica há um número alarmante de roubos contra os operadores do sistema (cobradores).

O manifesto chamou a atenção da imprensa da capital paranaense, abaixo matérias de alguns veículos de comunicacão

Gazeta do Povo 

Campanha faz alerta sobre assaltos em estações tubos

No ranking dos maiores prejuízos está a estação Xaxim, na Rua Antônio Rebellato. Nos 34 assaltos registrados apenas entre novembro e dezembro de 2013 foram levados R$ 125.705,55 do caixa, segundo o Sindimoc

“Atenção! Esta estação tubo é uma das mais assaltadas”, diz a faixa colocada pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), na manhã desta quarta-feira (15), ao lado da estação Carlos Gomes, na Rua Lourenço Pinto, no Centro de Curitiba. Parte de uma campanha organizada pela entidade para chamar atenção sobre a falta de segurança dentro dos tubos, a faixa circula desde novembro pelos pontos de maior incidência de assaltos em Curitiba. Além do atual ponto, até agora o material já passou por quatro outras estações: Osternack, Xaxim (Rua Antônio Rebelatto), Paiol e Jardim Botânico.

E o protesto não é por pouca coisa. Levantamento parcial do sindicato mostra que no ano passado, as estações mais perigosas tiveram muito mais do que um assalto por mês. É o caso da estação tubo João Viana Seiler, na Av. Marechal Floriano Peixoto, entre os bairros Parolin e Prado Velho. No local, a média de assaltos a cobradores no ano passado foi de 15 por mês.

Na estação Passarela (São Judas Tadeu), no Boqueirão, a média mensal de assaltos foi de 14. No mesmo bairro, cobradores da Coronel Luiz José dos Santos eram assaltados 13 vezes por mês. Também entra neste ranking a estação Paiol, no Prado Velho, teve média de oito assaltos a cada trinta dias.

No ranking dos maiores prejuízos está a estação Xaxim, na Rua Antônio Rebellato, por onde passa o ligeirinho Inter 2. Nos 34 assaltos registrados apenas entre novembro e dezembro de 2013 foram levados R$ 125.705,55 do caixa, segundo números do Sindimoc.

Na estação Eufrásio Correia, ao lado da Câmara Municipal, foram 18 assaltos no último bimestre de 2013, com um prejuízo de R$ 16.353,25 do caixa. No centro da capital, na estação Central, foram 14 assaltos nos quais foram levados R$ 11.892,50 no mesmo período.

De acordo com o Sindimoc, quando não há depoimento de testemunhas e registro de boletim de ocorrência, é o próprio cobrador que tem que arcar com o prejuízo.

A maioria dos assaltos cometidos em estações tubos são “discretos” e não deixam os cobradores feridos. Eliete Schneider, que trabalha há cerca de oito meses na estação Carlos Gomes, foi assaltada quatro vezes desde que começou a trabalhar no local. Na última vez, ela conseguiu fugir do ponto em direção a uma clínica de exames nas proximidades e foi perseguida pelo assaltante, que não conseguiu entrar no estabelecimento.

“A maioria dos assaltos é à tarde, porque muita gente sabe a hora que passa o malote aqui. Uma vez um passageiro simplesmente falou baixinho que era um assalto. Achei que era brincadeira, mas ele mostrou a arma só pra mim e fez o barulho do gatilho”, conta a cobradora.

Nas quatro vezes em que foi assaltada, Eliete chegou a perder mais de R$1,2 mil reais. Em nenhum dos casos ela teve que fazer o reembolso para a empresa porque seguiu os procedimentos indicados: registrar boletim de ocorrência e colher depoimento de passageiros. “É complicado essa falta de segurança porque a gente não sabe se trabalha ou se esconde o dinheiro. Aí a gente fica sempre naquela aflição”.

A reportagem entrou em contato com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região (Setransp), por volta das 14h30, e aguarda o retorno.

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Parana-online

Faixa avisa usuário sobre estação-tubo muito assaltada

Uma faixa alertando para o grande número de assaltos na estação-tubo da Rua Lourenço Pinto, próximo à Praça Carlos Gomes, chamou a atenção de quem passou pelo local nesta quarta-feira (15). Foram nove ocorrências somente em dezembro, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc). A faixa faz parte de uma campanha do Sindimoc para chamar a atenção da população e do poder público.

A quantidade de assaltos e o temor dos cobradores já foram mostrados em reportagem do Paraná Online publicada em novembro do ano passado. Agora, a campanha do Sindimoc busca dar maior visibilidade para o problema, a fim de motivar o poder público e as empresas de ônibus a tomar providências.

Segundo os dados do Sindimoc, a estação-tubo que sofreu mais assaltos nos meses de novembro e dezembro de 2013 foi a do Xaxim (Inter I). Foram 34 ocorrências, com um prejuízo de R$125.705,55. Em segundo lugar foi a da Coronel Dulcídio, com 26 assaltos no mesmo período e, em terceiro, também a da Coronel Dulcídio, no outro sentido, com 18 assaltos. De acordo com o sindicato, esses números podem ser muito maiores, considerando que muitas empresas de ônibus não fornecem os dados.

O diretor do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirma que o número de assaltos nas estações-tubo aumentou cerca de 70% após o fim dos grupos velados, em 2010. Essa tática consistia em policiais militares à paisana que entravam nos ônibus e aguardavam a ação dos bandidos, fazendo as prisões em flagrante.

Cobradora da estação-tubo da Rua Lourenço Pinto há oito meses, Elite Schneider já foi assaltada quatro vezes. “Teve uma quinta tentativa, mas não conseguiram”, conta. Ela diz que, apesar de gostar de trabalhar no local, sente-se insegura com o número de crimes. A demora no atendimento também é apontada por ela como um problema. “Em um dos assaltos a polícia demorou duas horas para vir”, revela.

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Band News Curitiba

 

Estações-tubo mais perigosas são sinalizadas com faixa por sindicato

As estações-tubo mais perigosas de Curitiba estão sendo sinalizadas com uma faixa. A ideia faz parte de uma campanha do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus, o Sindimoc. Na faixa está escrito: ”Atenção! Esta estação tubo é uma das mais assaltadas!”. Nesta quarta (15) foi a vez da estação Carlos Gomes, na rua Lourenço Pinto, no centro, receber a faixa. A ação começou na estação Xaxim, na rua Antônio Rebellato, que já registrou 34 assaltos a cobradores em apenas dois meses. O prejuízo chegou a R$125 mil. O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirma que os passageiros ficam surpresos ao saber que a estação que usa frequentemente é alvo de bandidos.

Ele afirma que, geralmente, as ações são rápidas.

Além do ponto Xaxim, as estações-tubo João Viana Seiler, na Avenida Marechal Floriano Peixoto, perto do Bairro Parolin; Passarela e Coronel Luiz José dos Santos, no Boqueirão, são as que mais registram assaltos em Curitiba. As estações consideradas mais perigosas tiveram, só no ano passado, uma média de 15 assaltos a cobradores por mês.

De acordo com a Urbs, há cerca de 300 câmeras de segurança que monitoram as estações e terminais de Curitiba. Além disso, há uma patrulha de proteção da Guarda Municipal, que atua em apoio com a Polícia Militar, para evitar esse tipo de crime. Outra orientação da Urbs é que o usuário faça o cartão transporte e evite utilizar dinheiro nesses pontos.