Se a gente muda, o Brasil também muda!

Estamos em um momento em que a população brasileira precisa se preparar para não se acomodar e aceitar passivamente o princípio de que não vale a pena lutar contra os poderosos. É hora de mudar o foco do individualismo e procurar o bem comum, fortalecer a união entre os menos favorecidos.

Infelizmente, o pensamento capitalista não está só nos ricos, está também nos mais pobres, que ultimamente pensam mais em si próprio e querem se dar bem a todo custo, mesmo que para isso alguém tenha que se dar mal e mesmo que esse alguém seja um companheiro de linha.

Esse pensamento é impróprio ao povo brasileiro que neste momento sofre com fortes ameaças aos seus direitos garantidos. As poderosos, patrões, ricos não precisam de leis para protegê-los do que estamos vivendo hoje: um caminho de volta aos tempos da escravidão. Ninguém imagina os efeitos em longo prazo das mudanças impostas e por quanto tempo serão sentidas pelo povo. Não temos dúvida de que a globalização da Economia é irreversível e em alguns aspectos, independem da atuação do governo.

O que nós devemos nos ater é em relação a como iremos nos estruturar; primeiramente vencendo nossas ambições individuais para podermos nos juntas e sair às ruas e lutando pelo bem da maioria. É lamentável ver que hoje em dia nossa sociedade é composta de pessoas que não ligam em acabar com o sustento de uma família em troca de 30, 50 ou 100 reais a mais no fim do mês. Enquanto uns estão preocupados em como irão se manter empregados, outros estão só pensam nos centavos a mais no fim do mês.

Com um pensamento assim, jamais iremos alavancar um país, não passaremos de mineiros que ao chegar ao final da exploração de uma das minas podem ser soterrados lá embaixo, pois não servem para mais nada. Para mudarmos o mundo precisamos começar mudando a si mesmo, é preciso ser uma pessoa melhor para exigir que os outros também sejam.

“Na visão de Eric Hobsbawm, historiador britânico reconhecido como um importante nome da intelectualidade do século XX, neste sistema o conflito se dá porque as leis do desenvolvimento capitalista são simples: maximizam a expansão, os lucros e o aumento do capital. Ou seja, atuam na lógica de mais lucros, menos empregos, mais precarização das condições de trabalho e menos benefícios possíveis.

Para ele a grande novidade é que, de todos os fatores de produção já implantados, os seres humanos são cada vez menos necessários. E o motivo é que, em termos relativos, eles não produzem tanto quanto custam, pois não foram criados para o capitalismo e citam países ricos que alimentam esta disparidade na qualidade de vida e divisão de riquezas.”

Garante que os países da União Europeia tornaram-se de 50% a 70% mais ricos nos últimos vinte anos. E apesar disso, tem atualmente cerca de 20 milhões de desempregados, 50 milhões de pobres e 5 milhões de pessoas sem moradia. O grande dilema apontado pelo historiador é saber o que houve com toda essa riqueza que só aprofundou a desigualdade.

A mudança sistêmica e a evolução tecnológica são pontos que cada dia devemos lutar para garantir um impacto menor dentro dos lares dos menos favorecidos, mas primeiro precisamos lembra que a mudança real primeiro deve começar dentro de nós, depois nas pessoas próximas a nós e ir se multiplicando. Porque sozinho sou FORTE,  mas juntos somos IMBATÍVEIS.