Indicativo de greve de ônibus de Curitiba ganha mais adesões

Motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana podem iniciar uma greve em 72 horas em protesto contra uma suposta cobrança indevida de multas por parte da Urbanização de Curitiba Sociedade Anônima (URBS S/A), empresa que gere o transporte coletivo na capital. Por sua vez, a URBS informou inicialmente que nenhuma cobrança é feita aos trabalhadores, mas sim às empresas de ônibus. Na manhã desta quarta-feira (18), trabalhadores da Viação São José aprovaram também a greve, assim como aconteceu com os 2.100 trabalhadores da Viação Sorriso e da Viação Redentor na terça-feira (18) à tarde. Ainda nesta quarta à tarde, haverá assembleia na Viação Glória. Segundo o Sindimoc, que representa os motoristas e cobradores, desde ontem a Urbs e a Prefeitura de Curitiba não se manifestaram sobre a cobrança.


Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores, Sindimoc (Sindimoc), a URBS teria desrespeitado um acordo negociado em 2011, entre trabalhadores e Prefeitura de Curitiba, ao desarquivar cerca de R$ 2 milhões em multas antigas, de 2011 e 2012, a serem pagas pelos motoristas e cobradores.

De acordo com o Sindimoc, são infrações originadas na fiscalização do transporte coletivo, tais como “não uso do uniforme”, não contenção de invasões em massa do tubo em dias de jogos de futebol e multa de R$ 500 contra um cobrador que foi ao banheiro.

O presidente da Urbs, Roberto Gregorio, negou as informações divulgadas pelo Sindimoc sobre as cobranças de multas, que podem resultar em uma greve dos trabalhadores. Segundo ele, essas sanções são aplicadas diretamente às empresas, jamais aos funcionários do transporte coletivo.

Via Bem Paraná