Trabalhadores do transporte coletivo participam do “Dia Nacional de Mobilização e Paralisação Contra Retirada de Direitos”

Trabalhadores do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana se reuniram em assembleias nas garagens de todas as 27 empresas do setor na manhã desta sexta-feira (25). Os atos, liderados pelo Sindimoc, fizeram parte do Dia Nacional de Mobilização Contra a Retirada de Direitos, organizado pela Força Sindical.

Os encontros tiveram caráter informativo aos trabalhadores na entrada do turno da manhã sobre o corte de direitos trabalhistas em curso em Brasília. São propostas restritivas de autoria dos três poderes, Judiciário, Legislativo e Executivo. O ato também exige medidas mais efetivas para o reaquecimento da economia.

Reinvindicações

Entre as principais reivindicações para superar a crise econômica, a Força sugere:

1) redução dos juros;

2) redução dos impostos para incentivar a atividade produtiva e o consumo;

3) ampliação do crédito;

4) programa de renovação da frota;

5) valorização do salário mínimo, das aposentadorias e da renda, visando aquecer o mercado interno;

6) auditoria cidadã da dívida pública brasileira;

7) correção da tabela do Imposto de Renda pela inflação.

8) Corte dos privilégios do Executivo, Legislativo e Judiciário mantidos com dinheiro público

 

Para uma Reforma da Previdência que não retira direitos, a Força defende as seguinte medidas:

1) revisão ou fim das desonerações sobre a folha de pagamento das empresas;

2) revisão das isenções previdenciárias para entidades filantrópicas;

3) venda dos 3.485 imóveis em desuso da Previdência Social. A venda desses imóveis acarretaria uma arrecadação de R$ 1,5 bilhão;

4) fim da aplicação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), que arranca dinheiro da Seguridade Social para pagar juros ao sistema financeiro;

5) criação do Refis (Programa de Refinanciamento) para cobrança dos R$ 236 bilhões de dívidas ativas com a Previdência;

6) melhoria da fiscalização da Previdência por meio do aumento do efetivo de fiscais em atividade ;

7) revisão das alíquotas de contribuição para a Previdência Social do setor do agronegócio, que hoje é isento;

8) destinar à Seguridade/Previdência as receitas fiscais oriundas da regulamentação dos bingos e jogos de azar.