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Trabalhadores denunciam descaso em banheiros dos terminais de ônibus em São José dos Pinhais

Trabalhadores denunciam descaso em banheiros dos terminais de ônibus em São José dos Pinhais

Quem precisar utilizar os banheiros do Terminal Central ou Afonso Pena pode se assustar com a situação do local
 
 
Segundo denúncias de motoristas e cobradores nos terminais de São José dos Pinhais, há três semanas não há limpeza alguma nos banheiros. As portas de alumínio foram roubadas e torneiras estão quebradas. E isso é só parte do problema. 
 
O descaso é grande, com os com a população, que depende diariamente do transporte público mas, principalmente, com os trabalhadores do terminal, que têm ficado sem beber água, mesmo nestes dias quentes de verão, para não ter que utilizar o banheiro. Para o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, “é um absurdo que os trabalhadores tenham que se submeter a tal condições de insalubridade”.
 
“Verdadeiramente sem condições”
 
Segundo denúncia de motoristas e cobradores, o motivo da falta de higiene é também o excesso de burocracia na mudança da empresa responsável pela limpeza. Enquanto isso, os banheiros, que normalmente já são acumuladores de diferentes de germes, vão cada vez mais se deteriorando. 
 
Se apenas um germe é capaz de se transformar em dois milhões em um intervalo de sete horas, imagine então em banheiros sujos há TRÊS SEMANAS? Já, inclusive, existem relatos de trabalhadores que acreditam ter adquirido infecção urinária nos banheiros do local. 
 
 
Espaço para se higienizar x acúmulo de germes
 
Banheiros são espaços destinados à higienização. Entretanto, um banheiro comum é capaz de acumular 189 tipos diferentes de germes. O fato de estar constantemente atingido pela umidade, aliado a ventilação precária e falta de limpeza adequada culminam na proliferação desenfreada de microorganismos. 
 
Um estudo da Sociedade Norte-Americana de Microbiologia, realizado em quatro banheiros públicos da  Universidade de San Diego, constatou ainda que mesmo após uma hora da limpeza com água sanitária, já constavam 6.200 bactérias por centímetro quadrado, 45% de origem fecal e 45% associadas com a pele (de acordo com reportagem do El País).
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