Tarifa de ônibus em Curitiba custaria R$ 11 se não fosse subsídio às empresas, diz Greca

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), defendeu o subsídio do transporte coletivo durante a pandemia de covid-19. Em entrevista ao Paraná Portal, ele falou que parte do fundo emergencial, que tinha cerca de R$ 600 milhões durante as eleições do ano passado, foi usada no socorro às empresas de ônibus.

“Do fundo de emergência, temos R$ 500 milhões. Nós já gastamos tanto no subsídio do transporte coletivo quanto nas ações de combate à pandemia. O transporte coletivo está custando muito caro, mas se não houvéssemos feito isso, a tarifa técnica teria explodido e estaria em R$ 11. Ia ser impossível andar de ônibus em Curitiba”, afirmou Greca.

O subsídio para as empresas de ônibus de Curitiba foi aprovado em março com objetivo de cobrir a diferença entre o custo do transporte e o valor arrecado pelas empresas durante a pandemia. O plano inicial era para o subsídio ocorrer até agosto, mas foi estendido até 31 de dezembro do ano passado. Contudo, os vereadores aprovaram a prorrogação até o dia 30 de junho deste ano.

Segundo a projeção da Urbs (Urbanização de Curitiba), responsável por administrar os ônibus da cidade, o aporte nesse primeiro semestre de 2021 é de R$ 102 milhões. O cálculo aponta que o custo do serviço do transporte é de R$ 51,9 milhões enquanto a receita estimada é de R$ 34,8 milhões, ou seja, a diferença é de R$ 17 milhões por mês.

De acordo com o prefeito, Curitiba dispõe hoje de R$ 500 milhões no fundo de emergência. Nos últimos dois meses, Greca disse que pretende usar o dinheiro para a compra de vacinas contra covid-19.

Veja a entrevista completa:

Fonte: Paraná Portal