Vandalismo nos ônibus de Curitiba cresce mesmo com redução de passageiros na pandemia
Nem a queda de mais da metade dos passageiros durante a pandemia livrou os ônibus de Curitiba do vandalismo. Os casos de danos aos ônibus, terminais, pontos de ônibus e estações-tubo cresceram 38% nos três primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. De janeiro a março desse ano, foram 1.481 ocorrências de depredação e furto, contra 1.072 nos três primeiros meses de 2020.
Com isso, a Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte coletivo na capital, teve prejuízo de R$ 323 mil entre janeiro e março para consertar depredações e repor peças furtadas. O gasto foi 35% maior dos que nos primeiros três meses de 2020, quando o prejuízo foi de R$ 239,2 mil.
Um dos principais alvos do vandalismo no transporte público são os banheiros dos terminais, com destruição de pias, vasos sanitários e válvulas. Pichações e quebra de vidros também são comuns nos ônibus e nos terminais e estações-tubo. Só na Rua Brasílio Itiberê, entre os bairro Rebouças e Água Verde, três pontos foram completamente destruídos recentemente, fazendo com que os passageiros aguardassem o ônibus sem a proteção contra a chuva. Em março, três pessoas foram flagradas tentando levar a estrutura inteira de um ponto de ônibus na Alameda Dr. Muricy, no Centro.
Além da Urbs, a empresa que administra os pontos de ônibus metálicos com placas de publicidade, Clear Channel, também sofrem com o vandalismo. Nesse mesmo período em 2020, o prejuízo foi ainda maior que o da prefeitura: um total de R$ 839,3 mil. Aumento de 33% em relação ao prejuízo dos três primeiros meses de 2020, que foi de R$ 559,4 mil. Os valores também incluem danos causados a estruturas de publicidade, placas e lixeiras. Denúncias de vandalismo no transporte coletivo devem ser feitas à Guarda Municipal pelo telefone 153.
Fonte: Gazeta do Povo
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