Sindimoc e Lideranças Sindicais se unem ao Comitê de Coordenação para debater o futuro do trabalho

O Sindimoc, em conjunto com mais de 40 outras lideranças sindicais de todo o Brasil, uniu forças para dar inicio ao Comitê de Coordenação Nacional. Esta iniciativa representa um passo crucial para a mobilização de trabalhadores e o debate sobre o futuro do trabalho. O objetivo principal é fortalecer a voz dos trabalhadores brasileiros no cenário global e preparar a participação do país em eventos importantes, como a COP30, que acontecerá em Belém do Pará.

A reunião inicial contou com a presença de figuras importantes, como Edgar Diaz, secretário regional da ITF (Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes), Emiliano Addisi, vice-secretário regional, e Antonio Wagner da Costa, coordenador nacional do Brasil. A pauta principal foi a elaboração de um plano de trabalho focado nas seis prioridades da ITF: direitos, sustentabilidade, igualdade, responsabilidade nas cadeias de suprimento, futuro do trabalho e segurança. Essas prioridades servirão como base para a atuação do comitê na defesa dos interesses dos trabalhadores e na busca por políticas mais justas.

Sindimoc Lidera a Luta pela Igualdade de Gênero

A participação do Sindimoc na reunião foi marcada por um forte posicionamento em favor da igualdade de gênero. Vanusa Pereira Coelho, diretora de saúde e segurança do trabalho do sindicato, destacou a importância de que a pauta das mulheres seja liderada por mulheres. Vanusa ressaltou a urgência de ter uma representante nacional para atender melhor às necessidades das trabalhadoras do transporte, afirmando que essa é uma reivindicação fundamental para garantir que as questões femininas sejam ouvidas e tratadas com a devida atenção.

A criação do Comitê de Coordenação Nacional e a forte atuação do Sindimoc na defesa da pauta feminina demonstram um movimento crescente de união e mobilização dos trabalhadores brasileiros. O objetivo é claro: enfrentar os desafios globais e garantir que a voz dos trabalhadores seja ouvida e respeitada, especialmente em temas como sustentabilidade, segurança, direitos e, principalmente, igualdade.