
Violência contra o transporte coletivo não cessa na capital paranaense
Cobradora de ônibus diz ter sido vítima de roleta russa durante assalto
Uma cobradora de ônibus entrou em contato com a Rádio Banda B, nesta segunda-feira (3), para relatar o momento de tensão que viveu na mão de um assaltante na estação tubo que trabalha em Curitiba. Segundo ela, um marginal armado fez uma roleta russa, disparando três vezes o gatilho do revólver calibre 38, que por sorte não tinha balas.
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“Foi uma situação complicada que vivi. Ele deu três disparos e achei que iria estourar na minha cabeça. Nós pedimos mais policiamento. Foram 17 assaltos nestes cinco anos e seis meses que estou no transporte coletivo”, contou.
A cobradora pediu medidas de segurança mais efetivas do que, por exemplo, o botão de pânico presente nas estações. “Você aciona aquilo e vai para a empresa que liga no nosso celular. Mas e quando o marginal leva o nosso aparelho? Sem contar que o botão é acionado e a demora na resposta é imensa”, disse.
O vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e região metropolitana (Sindimoc), Dino César, também afirmou que o botão não funciona como medida de segurança. “Precisamos de mais policiamento para o cobrador. Só assim para garantir mais tranquilidade aos trabalhadores. O botão é algo desnecessário”, disse.
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