
Com mobilização da categoria, motoristas e cobradores garantem primeira parcela do 13º salário

Após iniciar greve nas empresas que não haviam depositado a primeira parcela do 13º salário, na madrugada dessa terça-feira (1), motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana garantiram o pagamento integral às 12 horas para os trabalhadores de todas as empresas. Contudo, o problema do transporte coletivo na capital paranaense não está resolvido. Não houve após dois dias de negociação nenhuma sinalização de que trabalhadores terão salários de novembro, dezembro e janeiro pagos em dia, assim como a segunda parcela do 13º salário. Houve paralisação nas empresas Sorriso, Araucária, Tamandaré, São José e Campo Largo.
O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, avalia que o caos no transporte coletivo está instalado por questão de má gestão e que o sindicato não deixará a falta de entendimento entre empresas e Urbs afetar os direitos dos trabalhadores. “O problema é de anos e estamos no limite, não vamos aceitar qualquer atraso de pagamentos devidos aos trabalhadores. Abriremos preventivamente novo indicativo de greve e se houver novos atrasos entraremos mais uma vez em greve”, afirma o presidente.
Novas negociações
Após reunião no Ministério Público do Trabalho, Urbs e Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (Setransp) definiram novas reuniões entre si para avaliar custos e planilhas do transporte coletivo. O Sindimoc não foi convidado para analisar conjuntamente os gastos do sistema. “Nós prezamos pela transparência e é isso que esperamos tanto das empresas quanto da Prefeitura, já que a questão da tarifa técnica tem afetado a categoria. De qualquer forma, cumpriremos com a deliberação da assembleia da nossa categoria e entraremos com pedido na Secretaria da Fazenda para que se torne claro quais são os custos e os lucros do transporte coletivo de Curitiba e Região”, ressaltou o presidente.
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