
MESMO COM GREVE, EMPRESAS NÃO DÃO PERSPECTIVA DE PAGAR SALÁRIOS ATRASADOS
Nessa terça-feira, 7.500 motoristas e cobradores responsáveis por 395 linhas de Curitiba e Região cruzaram os braços, com salário atrasado há 6 dias. Urbs e empresas não procuraram sindicato dos trabalhadores até o momento
Mesmo com a greve de motoristas e cobradores que se iniciou nessa terça-feira (12), até o meio dia as empresas do transporte coletivo não procuraram o Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana) para viabilizar o pagamento dos trabalhadores que estão com os salários atrasados. Sem a perspectiva de pagamento, os 7.500 motoristas e cobradores permanecem em greve.
Os trabalhadores que cruzaram os braços são funcionários de 10 empresas do transporte coletivo que não pagaram o salário de dezembro do ano passado, que deveria ter caído na conta dos trabalhadores na última quinta-feira (7). Dessas empresas, nove têm grande atuação na capital e uma na região metropolitana. Com a greve, 395 linhas estão sendo afetadas, sendo 362 de Curitiba, em todas as suas regiões, e 33 atingindo as cidades de Araucária, Contenda, Campo Largo e Colombo.
As empresas que atuam em Curitiba que não pagaram são CCD, São José Filial, Tamandaré Filial, Cidade Sorriso, Glória, Marechal Filial, Redentor, Araucária Filial e Marechal Matriz. A empresa da região metropolitana que não pagou os trabalhadores é a Araucária Matriz.
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