
Problema do atraso é tão velho que notícias de um ano atrás viram boato de nova greve

Não é de hoje que estamos denunciando o descaso que sofremos com os atrasos salariais. Desde 2012 nossa categoria sofre com esse abuso, que faz a gente voltar 200 anos no Brasil, nos tempos da escravidão. Uma das últimas evidências e provas de que o calote nos salários se tornou crônico são os boatos espalhados em redes sociais a partir de notícias de um ou dois anos atrás.
Essa semana foram dois casos. Um a partir de uma notícia do Facebook da Rádio Banda B. O título da matéria, publicada em 23 de janeiro de 2015, dizia “Sindicato confirma greve geral e por tempo indeterminado na segunda: ‘Sem ônibus na rua’” Pronto. Foi o que bastou para colar como fato novo e “viralizar”, (espalhando-se pela Internet como pólvora). Outra matéria, do Paraná Online, também traz dúvidas ao leitor desavisado: “Greve deixa Curitiba sem ônibus na manhã desta segunda-feira”. Só que essa foi publicada em 26 de janeiro do ano passado, e não desse ano.
Grande imprensa cada vez mais aborda o histórico dos atrasos
A grande imprensa está cada vez mais ligada na realidade de que nosso problema se tornou crônico, histórico, e não apenas pontual. Apesar da correria do dia a dia nas redações, os veículos estão conseguindo trazer à tona o histórico do problema, reforçando na opinião pública a grave e caótica situação vivida no transporte coletivo de Curitiba e Região, a qual tem como principal vítima os usuários e trabalhadores do sistema. Recentemente, a Gazeta do Povo publicou um balanço enumerando vários dos atrasos sofridos pelos motoristas nos últimos meses.
O assunto também tem sido abordado em veículos nacionais. A matéria do Valor Econômico estampa na manchete os atrasos dos motoristas de Curitiba. O G1, deu notícia já mostrando que tratava-se da segunda greve em menos de um mês, por conta de atrasos salariais.
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