
Assembleia de motoristas e cobradores de Colombo define ações contra onda de assaltos
Nos últimos meses, trabalhadores e usuários das linhas das viações Colombo e Santo Antônio, que atuam na cidade, são vítimas de três assaltos e arrastões diários nos coletivos
Na manhã desta terça-feira (12), cerca de 600 motoristas e cobradores das viações Colombo e Santo Antônio realizaram assembleia na porta das garagens para definir ações contra a onda de assaltos no transporte coletivo do município. Nos últimos meses, trabalhadores e usuários do sistema na Grande Curitiba tem sofrido, em média, 11 assaltos e arrastões todos os dias – as viações de Colombo representam cerca de 25% desse índice. Embora os dados sejam alarmantes, ainda não houve, por parte das autoridades competentes, nenhuma ação eficaz no sentido de coibir o problema. A mobilização paralisou as 14 linhas da Colombo e as 33 da Santo Antônio, das 4h às 6h.
A assembleia definiu que o Sindimoc deve ampliar a luta em torno da questão da segurança, com assembleias, protestos e até paralisações. “Usuários e passageiros não aguentam mais. O transporte coletivo virou mercado fácil da bandidagem. Marginais deitam e rolam, surfam na certeza da impunidade e fazem reféns milhões de pais e mães de famílias, estudantes e trabalhadores, que diariamente utilizam o sistema”, afirma o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana, Anderson Teixeira. “As autoridades responsáveis precisam agir e solucionar o problema, e rápido. Trabalhadores e usuários estão à disposição para ajudar”. Os trabalhadores definiram também que o Sindimoc deve cobrar rapidez da Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar na resposta e providências a ofícios já protocolados, no qual denunciam o problema.
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