
27/04/2015 - Há um ano motoristas e cobradores de Araucária acamparam ao lado de terminal em nome de direitos e saíram vitoriosos
Após serem despedidos sem aviso prévio, com férias vencidas e sem qualquer acerto de FGTS ou direito a seguro desemprego, motoristas e cobradores da empresa Araucária realizaram protesto no dia 27 de abril do ano passado.
Os trabalhadores montaram um acampamento que foi mantido até o dia 4 de maio, data em que aconteceu a audiência de conciliação na 1ª Vara do Trabalho da cidade.
Em janeiro daquele ano, a empresa já havia alegado à Urbs não ter caixa para pagar funcionários, combustível e outras despesas essenciais ao desenvolvimento de sua atividade econômica.
Além disso, com funcionários do setor de escritório e manutenção que a empresa também despediu sem aviso prévio e qualquer tipo de acerto previsto nas leis trabalhistas, a empresa realizou acordo em que se propunha a pagar parceladamente as verbas indenizatórias, no entanto, no segundo mês os pagamentos voltaram a não ocorrer.
A paralisação de funcionários afetou linhas de São José e Araucária
Centenas de passageiros de ônibus do transporte coletivo de Araucária e de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ficaram esperando por mais de uma hora que os ônibus voltassem a circular. Duas reuniões entre funcionários de empresas de ônibus e sindicalistas causaram atrasos em dezenas de linhas.
Decisão tomada pela Justiça garantiu o FGTS para os trabalhadores e multa para a empresa
A audiência realizada no dia 4 de maio com os motoristas e cobradores demitidos da empresa de Araucária, com o objetivo de resolver os atritos gerados pela demissão em massa dos funcionários, definiu que, em até cinco dias, fosse pago aos trabalhadores o fundo de garantia e, além disso, a multa indenizatória de 50%.
Com a situação favorável, o acampamento dos motoristas e cobradores de Araucária foi desmontado em nome de mais uma vitória da categoria.
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